sexta-feira, 19 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Investindo na Mudança de Comportamento

É muito comum notar-se profissionais saírem de Palestras ou Cursos Comportamentais (vendas, gerenciamento, motivação, liderança, atendimento, neuro-linguística,....) como se estivessem saindo de um cinema ou de um teatro. Durante o evento, assistem, ouvem, opinam e participam (quando solicitados). Alguns chegam até mesmo a ficar impressionados.
Mas.....e daí? Em muitos dos casos saem com as mesmas opiniões, convicções, comportamentos. No dia seguinte estão na empresa, envolvidos com o dia-a-dia, agindo absolutamente da mesma maneira como sempre agiram. Em uma semana , o que foi assistido e ouvido estará invariavelmente esquecido. Se foi entregue algum material didático, este sim estará a salvo. Muito bem arquivado pela secretária ou muito bem escondido num porta-malas (enquanto o carro permanecer com o mesmo dono).Em vez de explicar porque isso acontece, vamos dar algumas dicas para que isso não aconteça.



1. Cursos X Treinamentos

Cursos servem para formar, informar o profissional. Num Curso é dada informação, que o aluno transforma em conhecimento. Treinamentos são diferentes. Neles, o participante deve treinar, de forma a conseguir habilidades no uso de técnicas. Após um treinamento eficaz, onde o treinando realmente pratique as técnicas ensinadas, os resultados são imediatos.Quando o assunto for mudança (melhora) de comportamento (atitude), opte por um treinamento. Nestes casos, cursos não valem a pena.


2. Conscientização

O profissional só vai aproveitar o treinamento e usar as técnicas no seu dia a dia, se estiver convencido de que elas funcionam e vão melhorar o seu desempenho, resultado e qualidade de vida. Cabe ao instrutor mostrar e convencer os participantes, através da sua credibilidade e experiência, da eficácia dos ensinamentos que vai transmitir.A conscientização acontece durante os exercícios e vivências. O treinando é levado a passar por situações muito semelhantes às do seu cotidiano e sente na pele como as técnicas o ajudam a sair-se bem. Temos instrutores capazes de conquistar a confiança dos treinandos.

3. Manutenção

Tudo na vida deve ser cultivado. Até uma amizade ou um jardim. O que dizer, então, de uma habilidade? Um desportista pratica 8 horas, todos os dias. O mesmo deve acontecer com o profissional de qualquer área.Assim, ao sair de um treinamento, é preciso que o participante leve ferramentas que o ajudem a treinar e colocar em prática as técnicas aprendidas. Procure treinamentos que ofereçam estas ferramentas e também reciclagens pois elas ajudam muito na continuidade dos programas e mudanças de comportamento.
Lembre-se: "Coisas conhecidas são caladas, e por serem caladas são esquecidas".


4. Treinar a Equipe

É muito mais fácil implantar uma metodologia de trabalho (e mudar comportamentos) quando todos os membros de uma equipe são treinados ao mesmo tempo. Aumenta a sinergia. Um ajuda o outro. Cria-se uma cultura na empresa (ou departamento).Os novos funcionários já entram no novo clima do grupo e isso ajuda muito.Outra coisa fundamental: a participação ativa da chefia. Ela aumenta a confiança e a motivação do grupo.
Para treinar uma equipe, nada melhor do que eventos fechados ("In-Company").


5. Marketing na Comunicação

Ninguém gosta de receber uma convocação compulsória, seca, sem um porquê, mesmo quando se trata de cursos, treinamentos ou palestras. Sempre que possível, não convoque. Convide os funcionários e mostre a importância da sua participação. Deixe claro que a empresa está investindo nele porque acredita no seu potencial e quer melhorar ainda mais os seus resultados. Lembre-os, também, de que as informações e habilidades adquiridas no treinamento serão um patrimônio do participante. Use o Marketing nos seus convites. Seguindo as recomendações acima, com certeza você terá sucesso ao investir em você e no seu pessoal.
Boa sorte e nos convoque para servi-los!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Psicanálise Organizacional

Por uma organização responsávelção saudável sob a ótica do Dr Ednaldo.
. Hoje vamos falar um pouco sobre psicanálise e os benefícios que ela traz para as organizações, digo organizações para não limitar a aplicabilidade, pois se nomear apenas empresa entender-se-á que a aplicabilidade se dará apenas nas empresas. A psicanálise é aplicável em qualquer setor. Portanto, quando se lê organização entendam todos os segmentos.Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. São inconscientes os processos psíquicos que não podem ser evocados voluntariamente. Quando algo se torna inconsciente não adianta apenas querer que ele deixe de ser inconsciente para tornar-se consciente. Para conseguir isso é preciso usar técnicas especiais, técnicas mais poderosas do que a força de vontade, como por exemplo, a psicanálise. O inconsciente é o conceito fundamental da psicanálise.Com base nesta teoria foi desenvolvida a psicanálise organizacional, pois se todos nós temos conteúdos no inconsciente e a organização é feita por pessoas, isso quer dizer que a organização também tem seu próprio inconsciente, formando assim o inconsciente organizacional.Diferente da psicologia organizacional que identifica as competências dos colaboradores baseada em seu comportamento, a psicanálise organizacional identifica a neurose da organização, ou seja, trabalha o recalque inconsciente constituído pelo fator comum entre os colaboradores e reforçam com qualidade de vida, tratando de tornar o homem um “ser” livre e que conhece seus limites, aprendendo a pensar por si mesmo, trabalha suas potencialidades bloqueadas e desenvolve-as.A psicanálise organizacional tem por base, propor soluções para os conflitos das pessoas dentro das organizações, seus sofrimentos e dificuldades pessoais e interpessoais. E para que isto ocorra surge a necessidade de um trabalho psicoterapêutico com o objetivo de analisar as relações interpessoais nas organizações, sob a ótica da psicanálise. Vamos trabalhar as neuroses individuais que tornam uma empresa em uma organização neurótica, pois as neuroses são formadas pelas questões familiares e se reproduzem na organização empresarial.A “saúde” do trabalhador está vinculada ao resultado de seu histórico de vida, de seus processos psíquicos, das vivências em família, do que ficou gravado (recalcado) em seu inconsciente, das relações interpessoais, do convívio em sociedade e de uma proposta de trabalho que favoreça a realização de seus sonhos, suas aspirações para construção do seu projeto de vida.Acima falamos um pouco de neurose, neurose da empresa e acredito que cabe uma explicação do termo. A palavra "neurose", às vezes é usada no sentido impróprio. O significado deste termo, em conseqüência do uso coloquial freqüente pode não ser interpretado em seu verdadeiro sentido. Muitas vezes, o rótulo "neurótico " é utilizado como sinônimo de "loucura" o que não corresponde ao significado da palavra. A neurose é uma “doença” em que os sintomas são a expressão simbólica de um conflito psíquico que tem raízes na história infantil do sujeito e constitui compromissos entre o desejo e a defesa, utilizando-se de mecanismos. Trata-se de uma reação da mente em relação à “experiências desagradáveis”. A adoção dos mecanismos de defesa é para proteção da sua integridade, do seu ego. As estratégias podem até ser adequadas, mas muitas vezes causam exageros, compulsões, a ponto de prejudicar a serenidade e a qualidade de vida.O neurótico tem consciência do seu problema e muitas vezes até se surpreende com seu próprio comportamento, porém, é típico dele sentir-se impotente para modificá-lo, mas a psicanálise o auxiliará, levando-o a uma íntima investigação da sua própria personalidade para que ele consiga descobrir e vencer seus medos inconscientes.Como as pessoas passam a maior parte de seu tempo “vivendo” ou trabalhando dentro de organizações, onde não se escolhe os colegas de trabalho, nosso grande propósito é evitar o poder traumático e negativo que muitos colaboradores exercem dentro das organizações, bem como, amenizar de forma gradativa o medo, a raiva, o stress e a depressão nos ambientes de trabalho. Nossa proposta é mais que simplista mudança de conceitos, mudança de políticas ou mudança de filosofia de trabalho. A proposta é de transformação do “ser” que tem emoções, sentimentos, sensibilidade e muitos sonhos de conquistas. Acreditamos que o conhecimento do “ser” e o desenvolvimento de habilidades interpessoais são uma das principais ferramentas para a motivação e comprometimento de uma saudável equipe. Isso tornará o grupo muito mais integrado e produtivo. Os jogadores de futebol recebem milhões, mas nem por isso o técnico deve esquecer de trabalhar suas habilidades individuais e histórico de vida para motivá-los. Só o dinheiro não basta.Com a inclusão da psicanálise na gestão das empresas teremos um grande recurso para identificação das verdadeiras causas de muitos conflitos pessoais causados por “doenças” de origem inconsciente. Ausente de traumas, medos e depressão o ser humano será mais saudável, terá mais vontade de viver, de se relacionar e trabalhará de forma inteligente utilizando todo o seu potencial antes recalcado pelo desconhecido (inconsciente). Com gente saudável e feliz as empresas consequentemente se transformarão em organizações saudáveis e muito mais lucrativas. Afinal, antes de tecnologias, sistemas mirabolantes de gestão, planos de metas... é fundamental que entendamos de gente.*

O que é Psicnálise?

“A psicanálise é uma terapia baseada na observação de que os indivíduos são frequentemente inconscientes de muitos dos fatores que determinam suas emoções e comportamento. Estes fatores inconscientes podem gerar a infelicidade, às vezes, sob a forma dos sintomas reconhecíveis e em outras vezes, como o incômodo de traços da personalidade, em dificuldades no trabalho, em relacionamentos de amor ou em distúrbios de humor e no amor-próprio. Pelo fato de estas forças serem inconscientes, o conselho dos amigos e da família, a leitura de livros de auto-ajuda ou mesmo, os esforços mais determinados da vontade falham em eficácia.
O tratamento psicanalítico demonstra o quanto estes fatores inconscientes afetam relacionamentos e testa padrões de comportamento atuais, segue-os de volta a suas origens históricas, mostra-o como mudaram e se tornaram sobre o tempo e ajuda o indivíduo a se integrar melhor às realidades da vida.”